Sawubona, bengifuna ukwazi intengo yakho.
Bem-vindo
Não sou escritor nem poeta, sou apenas um pensador que resolveu colocar seus devaneios em um papel e mostrá-los aos outros. Contudo, acredito no poder imanente nas palavras que nos fazem reconhecer na emoção a razão de se viver, e na razão a emoção de conhecer. Descartes com seu famoso e irrefutável "penso, logo existo" acabou por colocar o pensamento acima de qualquer suspeita, superando o empirismo e o ceticismo. Sendo assim, por mais quimérico que seja, o pensamento sempre conterá uma verdade inexorável, a da existência.
Nos links abaixo você poderá entender melhor o que chamo de quimeras, e quem sabe não encontrará um pouco de muita verdade.
Cristiano
Alguns de meus escritos
Em todo conto há um fundo de verdade, em todo conto há um fundo de invenção. A vida tem dessas coisas: hoje sofremos, amanhã rimos de nosso sofrimento; hoje rimos, amanhã choramos pela falta de prudência. Mas a vida não é curta, seu ciclo se prolonga ao infinito, pois ela é repassada às novas gerações com doses de emoção a moldar-lhe ao presente. O passado e o futuro se confundem num só tempo e percebemos que de nada nos vale a vida se não for vivida, este é o horizonte de VERDADES E QUIMERAS.pdf (1 017,2 kB).
Uma discussão sobre a Possibilidade de enfrentamento da Sensação de Insegurança proveniente do Medo do Crime a partir da atuação de um trabalho embasado na Filosofia de Polícia Comunitária MONOGRAFIA - MEDO DO CRIME.pdf (1,3 MB)
Domingo de Infância
Cristiano de Paiva Barroso
Ligo a televisão que está em cima de tijolos empilhados na sala
Após escutar o plim-plim vou mudando de canal,
Meu corpo está cansado, minha mente mais ainda.
A quilômetros daqui, um rio, ainda não poluído, corre devagar
Enquanto alguém nele pesca em sua alegria serena e solitária.
Ouço o meu nome, minha mãe me chama para almoçar,
Que triste sina a das mães: dizerem quando os filhos devem estar com fome.
O cheiro que vem da cozinha me faz flutuar até lá,
Antes, porém, desligo a televisão de longe com um controle remoto.
Meu pai chega em casa e se senta num tamborete,
Enquanto solta os seus dois suspiros tradicionais liga a televisão,
Da cozinha escuto novamente o plim-plim e me lembro: “hoje tem jogo do galo”.
Vou para a sala com o prato na mão e encontro meu pai alheio a tudo,
Segura absorto as contas que minha mãe lhe passou;
Que dura sina a dos pais: trabalhar para sobreviver
E fazer com que a família também sobreviva.
Na televisão anunciam novos aumentos,
Nessa onda, vão acabar cobrando impostos sobre o oxigênio.
Penso: “deveriam ser proibidas notícias como estas num domingo”,
Mas não falo nada.
Quando acabo de almoçar, vou para o quarto escutar Schumann e Tchaikovsky .
Enquanto meu pensamento viaja, encontra naquele rio o pescador já de saída:
Vai para casa sem levar nenhum peixe, mas leva a alma tranqüila e esperançosa.
Somente ser
Cristiano de Paiva Barroso
Não quero a saudade
De um passado que eu nunca tive,
Não quero a ansiedade
De um futuro que não terei,
Não quero um ativismo
Que me faça desprezar o presente.
Quero poder parar
Sem que minha consciência mande: "ande".
Quero poder calar
Sem que minha consciência me force a falar.
Quero poder reconhecer que ‘o ser que sofre
Não sofre porque quer, mas porque é necessário’
Sem ser acusado de pessimista.
Quero buscar ser feliz
Sem que minha consciência me acuse de egoísta.
Quero poder contemplar o anoitecer
Sem me preocupar com o amanhã.
Quero admirar, ao amanhecer, o arrebol
Sem me preocupar com o que fazer.
Quero poder ser, sem agir, nem dormir,
Só sentir, sem êxtase, o dia que passa levemente
Como o perfume de uma rosa levado pelo vento.
Quero estar em consonância com a natureza
Tal qual um ser outrora vivente
De cuja matéria outras vidas fazem uso.
Quero me entregar sem reservas, nem subterfúgios,
Tal como um peixe que se deixa levar pela corrente do rio.
E, no mais completo equilíbrio, não mais querer,
Reconhecer o criador e encontrar o sentido da vida.
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